domingo, 4 de dezembro de 2016

Explicação da vida


“Como vou explicar esse mundo louco de hoje para o meu filho, daqui a uns anos?”, li no face, escrito por alguém que sempre posta em favor do PT. O mundo não é complicado. É um mundo em que se deve aprender a lidar com aquilo que constrói coisas e com aquilo que destrói coisas.

O amor e o orgulho constroem. O ódio destrói. Fantasia constrói mundos. Delírio destrói mundos, enquanto afirma Um. Sabemos dessas coisas. O homem precisa ser mais livre, e ajudar os outros nisso. O homem não tem de ser igual aos outros.

O mundo é simples quando se entende que ele se trata de fomentar a criação, e a impedir não a destruição, pois ela vem junto da criação, mas a mesmice. O mesmo mundo. A mesma teoria para explicá-lo.

Quem vive na mesmice é assediado pelo mundo. Vive tentando defender seu mesmo pensamento. Contra uma montanha de fatos, defende a inocência de um Lula. Não se diz que ele seja honesto. O que se diz é que ele é inocente, que não sabia. Um bichinho, uma natureza pura.

Lula tem a mesma cara de sempre, mas andou fazendo muita coisa de uns anos para cá. Ele tratou da vida dele como bem entendeu. Mas mantém a ideia do mesmo, criando seguidores com a mesma ideia. Seguidores que evitam o trabalho que dá, viver.

O entendimento da vida é direto: é a felicidade de criar algo. Mas ser feliz dá trabalho. Dá trabalho acompanhar o que acontece e ir pensando. Não deixar os julgamentos atrapalharem seu discernimento das ideias e dos fatos. Não inocentar desonestos que se dizem honestos para manter o mesmo roubo. Não manter a defesa do mesmo mundo.

O que farei, na vida? A mesma coisa? Criação, minha para os outros e dos outros em mim. Ideias novas a que comentam e comento. Sem abaixar a cabeça, deixar fazerem as coisas por você. Tem gente rindo enquanto você está parado. Pior: você está morto.

O novo surge no contraponto que as ideias vão fazendo a cada momento. Podem ser ideias antigas. Faça esse contraponto, veja os sentidos. Não seja literal, não queira falsas simplicidades. O homem é literário.

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